terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O Natal !

A altura provavelmente mais desejada pelas pessoas está a chegar, a altura descrita como a mais bonita do ano. O tempo do bacalhau, das couves, do tronco de natal, dos presentes, do perú. O tempo de juntar a família. Mas a família não deve ser só lembrada nesta altura. Mas já e muito bom estarem todos juntos numa grande mesa, é maravilhoso poder fazê-lo. O tempo de dar e receber? Não. É o tempo de dar o melhor de nós e não esperar nada em troca. É a altura, tal como todos os outros dias do ano de nos lembrarmos dos que necessitam da nossa ajuda ou simplesmente proporcionar-lhes um sorriso, um abraço, um apoio. Ainda existe pessoas, muito poucas, mas ainda existe algumas que se preocupem com coisas que para muitos são insignificantes. Como é que um ser humano pode ser insignificante aos olhos de outro ser humano? Todos têm o seu valor. Todos merecem ser ajudados, recordados, e acima de tudo que se sintam encontrados na vida e não perdidos. Quando as coisas são dadas de coração, um simples sorriso em troca ou um olhar de gratidão chegará, é o melhor que podem sentir. Para uns é altura mais bonito do ano, para outros a mais triste por isso não façam ninguém sentir-se sozinho e se virem alguém sozinho lembrem-se, um gesto, uma atitude pode mudar o dia dessa pessoa, pode dar esperança a alguém que já se esqueceu do que é ser feliz, alguém que já não sabe o que é ser lembrado por alguém.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Realidade da vida !

Todos têm o seu lado. O seu lado carinho, o seu lado meigo, o seu lado chateado, embirrante, todos têm o seu lado. Todos querem razão de coisas que até não têm. O fim de uma relação significa o fim de algo. O fim do amor vêm com o tempo (ou existe ou nunca existiu?) e com o tempo vamos decifrando essa pergunta. Se acabou foi porque o assim quiseram, ou não tiveram força para mudar o que estava mal, ou porque passou a ser um fardo, falta de confiança sei lá, cada caso é um caso. O problema das pessoas é que quando acabam uma relação "querem ficar com a razão" de que estão certos do que dizem, que são inteligentes ao dar satisfações às pessoas mesmo que sejam erradas ou mesmo que não tenham a certeza do que estão a dizer. Não vou dizer que não me magoa ouvir certas coisas e só eu sei como me sinto por dentro quando oiço aquele alguém a acusar-me de coisas que nunca aconteceram e nem sei porque razão fazem tal coisa, para se sentirem melhor? Pensei, repensei, voltei a pensar e não cheguei a lado nenhum portanto parei e de uma coisa eu tinha a certeza, estava em paz comigo mesma, e isso foi a certeza que me deu "não te preocupes, a mentira corre rápido mas a verdade, essa corre devagar mas quando chegar só dependerá de mim quem continuará na minha vida ou quem simplesmente nunca mais entrará". É isto que o tempo faz, umas vezes faz estragos outras faz acertos. Hoje eu sei que sentir é diferente de querer. Sentir algo é involuntário, querer algo que não nos faz bem é uma escolha. Só depende de nós.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Desabafos

E lá ia ela, em frente, sem pensar num caminho especifico. Ela aceitaria qualquer coisa que lhe atravessa-se à frente. Ela ia frente ao "inesperado", ela ia em frente sem conhecer e sem saber o que lhe ia aparecer. Mas ela sabia que apesar de tudo o que aparecesse ela iria ultrapassar e sabia que tinha de seguir perante qualquer obstáculo. Ela parecia um corpo vazio, "roupas flutuantes a andarem sozinhas"(?), a mente dela estava vazia, algo bloqueou os seus sentimentos, as memórias, a vontade de estar... Ela já não olha para trás, ou a acompanhas ou ficas. Ela vai frente aos seus sonhos, vai frente a tudo, venha quem vier, ela não vai recuar perante ninguém. Tudo o que achar que deve ser feito ela fará, fará tudo para ser feliz. E tu? Eras o tudo dela, e agora não és e não serás nada para ela. És a personagem principal que ela deixou para trás. Não passas de uma mera pedra no caminho dela.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

çlkl

Não sei. Foi só a falta de um gesto carinhoso, de uma palavra querida. Foi só a falta de andar no meio das flores a sentir a brisa do mar a bater-me na cara enquanto fecho os olhos e recordo-te. Talvez seja o ódio, raiva que sinto por ti! Odeio-te tanto como te amo. Odeio o desejo de te querer beijar. Odeio o facto de depois de tudo ainda te amar. Odeio o que passo por gostar de ti. Odeio tudo aquilo que um dia para mim eu amava ter no meu dia-a-dia. O meu coração anda à deriva, amo uma pessoa que talvez um dia existiu, encenada ou não, mas existiu. Odeio este vazio, mesmo cheio, que deixas-te em mim. Odeio todas as promessas que me fizes-te, todas as palavras, todos os gestos que me mostravas que ias ficar a meu lado. Subi a teu lado cada degrau de mãos dadas e de um momento para o outro deixas-te-me cair.

Odeio tudo o que me deixas-te depois de partires...