segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

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Não sei. Foi só a falta de um gesto carinhoso, de uma palavra querida. Foi só a falta de andar no meio das flores a sentir a brisa do mar a bater-me na cara enquanto fecho os olhos e recordo-te. Talvez seja o ódio, raiva que sinto por ti! Odeio-te tanto como te amo. Odeio o desejo de te querer beijar. Odeio o facto de depois de tudo ainda te amar. Odeio o que passo por gostar de ti. Odeio tudo aquilo que um dia para mim eu amava ter no meu dia-a-dia. O meu coração anda à deriva, amo uma pessoa que talvez um dia existiu, encenada ou não, mas existiu. Odeio este vazio, mesmo cheio, que deixas-te em mim. Odeio todas as promessas que me fizes-te, todas as palavras, todos os gestos que me mostravas que ias ficar a meu lado. Subi a teu lado cada degrau de mãos dadas e de um momento para o outro deixas-te-me cair.

Odeio tudo o que me deixas-te depois de partires...

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