terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Sem pressa !

E é assim. Vou vivendo, um dia de cada vez. Sem pressa, aproveitando tudo o que é bom e me faz sorrir e o que é mau também para aprender mais. Pois quando corria, a queda foi muito grande e ainda hoje as cicatrizes são visíveis. Tudo leva o seu tempo. O tempo cura, ou não. Mas tudo passa.


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Deixa ir !

"(...)Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizemos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito, (...).Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo abaixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio e paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer."


segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

2015

Nos primeiros minutos do ano, pensar em ti, relembrar tudo o que amei em 2014, todos os momentos, todas as recordações. E em momento de "festa" caiu-me a lágrima que à tanto desesperava para ser libertada, lembrei-me do que à tanto não queria lembrar, lembrei que o primeiro  beijo de dois mil e catorze foste tu, no primeiro minuto do ano estava a teu lado, agarrada a ti. E isso trouxe-me um aperto tão grande ao coração e um alivio sufocante ao mesmo tempo. 

Alívio porque não me magoas mais concretamente, e aperto, porque são os meus sentimentos a magoar-me a alma, o coração. 

Relembrei momentos que, por tudo ou por nada eu não queria mais lembrar. O som dos foguetes aqueceu-me o coração que à tanto tinha congelado. Parecia um filme "do nosso melhor ano" onde passava só "os melhores momentos", onde aparecia tudo aquilo que já não me lembrava que tinha acontecido, ou que não queria lembrar. "Ano novo, vida nova" se esta expressão fosse verdade então todos os nossos sentimentos mudavam na noite de 2014 para 2015. Mas por vezes só o ano muda, e a nossa vida continua na mesma, toda desarrumada ou não, faltando algo ou não, ela continua, são só simples dias a passar até que algo aconteça, algo diferente.