Nos primeiros minutos do ano, pensar em ti, relembrar tudo o que amei em 2014, todos os momentos, todas as recordações. E em momento de "festa" caiu-me a lágrima que à tanto desesperava para ser libertada, lembrei-me do que à tanto não queria lembrar, lembrei que o primeiro beijo de dois mil e catorze foste tu, no primeiro minuto do ano estava a teu lado, agarrada a ti. E isso trouxe-me um aperto tão grande ao coração e um alivio sufocante ao mesmo tempo.
Alívio porque não me magoas mais concretamente, e aperto, porque são os meus sentimentos a magoar-me a alma, o coração.
Relembrei momentos que, por tudo ou por nada eu não queria mais lembrar. O som dos foguetes aqueceu-me o coração que à tanto tinha congelado. Parecia um filme "do nosso melhor ano" onde passava só "os melhores momentos", onde aparecia tudo aquilo que já não me lembrava que tinha acontecido, ou que não queria lembrar. "Ano novo, vida nova" se esta expressão fosse verdade então todos os nossos sentimentos mudavam na noite de 2014 para 2015. Mas por vezes só o ano muda, e a nossa vida continua na mesma, toda desarrumada ou não, faltando algo ou não, ela continua, são só simples dias a passar até que algo aconteça, algo diferente.
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